sexta-feira, 26 de julho de 2013

Decifra-me e te devorarei, mesmo assim!

Costumamos apelidar o Imposto de Renda de “leão”, e o porquê disso é mais do que intuitivo. Mas porque apenas o Imposto de Renda haveria de ter um apelido de um animal voraz, um grande predador? Acho que cada imposto, tributo ou contribuição compulsória merece um apelido de grande predador. Qual seria, então, o apelido do INSS, qual seria o do IPTU, do ITR, PIS, COFINS, ITBI/ITCMD, FUNRURAL, CSLL..?

Tá bom, vamos melhorar a situação. No lugar de quebrar a cabeça com cada imposto, vamos colocar tudo no mesmo saco e chamar aquele saco de “tributação”. Aí sim... Qual o animal que poderia ser usado para representar o conjunto de todos os impostos, tributos e contribuições federais, estaduais e municipais, no Brasil?

Apenas na mitologia existe uma criatura capaz de, intuitivamente, emprestar o nome aos tributos brasileiros: a Esfinge Grega!

Sim, a tributação é enigmática, é voraz... Lança seus enigmas e devora a tudo e a todos.

Basta você pensar numa pergunta simples, algo do tipo: “quanto custaria minha refeição se não existisse imposto?”. Para uma resposta exata, tantas variáveis haveriam de ser consideradas que, na certa, você seria a refeição da esfinge.

A diferença entre a esfinge e a tributação é que, no caso da primeira, o enigma é lançado e quem o desvendar será poupado. Já no caso da tributação, não. Mesmo a sapiência e a astúcia de Édipo Rei, o mitológico herói que derrotou a esfinge ao decifrar seu enigma, não seriam  páreas a desafiar a esfinge tributária brasileira.

Mas no final, o que importa é que não é preciso decifrar todas as facetas e artimanhas da nossa esfinge, na hora de exigir melhor eficiência no uso daquilo que ela tira de nós. Devemos mesmo é exigir que ela tenha um melhor metabolismo, que aproveite bem aquilo que come, que não seja uma obesa mórbida... A metáfora serve para a máquina estatal brasileira, para as administrações públicas, para as políticas tributárias, enfim, como é óbvio, para o uso adequado daquilo que é arrecadado.

O que falta talvez não seja uma dieta para a esfinge brasileira, pois sua fome tem uma razão de ser. Sua fome serve para equilibrar os cofres públicos e, logicamente, na medida em que nas entranhas destes cofres existem inúmeros parasitas, a fome nunca acaba. Mais do que uma dieta, a esfinge brasileira precisa é de remédio, um vermífugo, um carrapaticida, um combate generalizado contra os parasitas que habitam seu corpo: os políticos corruptos.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Deficit público ou desperdício público ?



Bom, como não poderia ser diferente, a revolta é grande !!!

Esse jantar do Henrique Eduardo Alves dado a seu partido, usando verba da câmara que está alocava na rubrica de despesas urgentes, é mais uma afronta! A soberba é tão grande que mesmo depois de usar jatinho da FAB para assistir jogo no Maracanã, o presidente da câmara continua desafiando o povo !
Veja, foram 28 mil gastos num jantar para 80 pessoas, ou seja, R$ 350,00 por pessoa. Meu almoço, promocional, custa 19,90 reais num sistema "all you can eat". Com esse dinheiro eu comeria á vontade por 17 dias, E se não tivessem impostos, provavelmente este meu almoço custaria uns 10 reais, e eu almoçaria então por um mês. Significa que os 28 mil gastos para o evento alimentariam, por um mês, 80 pessoas.

Conclusão: literalmente a comida é tirada de nossas bocas para alimentar a farra da realeza ! Tem alguma diferença entre isto e a idade média, onde cavaleiros armados arrancavam tudo que era de valor dos camponeses ?