Montadoras, associações de engenheiros e até sindicatos estão pressionando para liberação, no Brasil, da comercialização de automóveis de passeio movidos a diesel.
A argumentação pode até parecer convincente, afinal seria mais barato e até poderia poluir menos que a gasolina. Então tá, mas a questão não é essa! A questão é de matriz energética, de investimento na contramão da tendência de redução da dependência a não renováveis. Brasil foi pioneiro no programa proálcool, mas a falta de políticas setoriais quase que chafurdou tudo. A produção de alternativas como o biodiesel também não vem recebendo a devida atenção governamental.
Agora, com o argumento de que o Brasil está auto suficiente em petróleo, querem jorrar o barril ? Mesmo que os números de produção nacional de petróleo sejam verdadeiros, precisa lembrar que, assim como a dependência, a auto suficiência é temporária. É preciso considerar que as variáveis são dinâmicas e, independente da descoberta de novos poços, a única tendência imutável é de finitude do recurso. Em quanto tempo, não sabemos. Mas sabemos que é para isso que as nações têm que se preparar!
é o velho papo
ResponderExcluiro Brasil é o eterno país do futuro que nunca chega